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domingo, 10 de julho de 2011

Show em Lisboa Oito de Julho


Depois de horas e horas de espera para ouvir música no palco Optimus, os fãs dos 30 Seconds To Mars viram finalmente a banda entrar em palco para uma hora de espetáculo, durante a qual Jared Leto e companhia apresentaram os temas mais desejados. Foi também uma hora de bajulação (mais que a habitual) por parte do líder do projeto norte-americano. Apesar de sempre pronto para responder aos desafios do mestre de cerimónias, o público que se concentrou frente ao palco não se mostrou tão enérgico quanto a banda desejaria, o que seria de esperar depois de horas infindáveis de espera.O baterista Shannon Leto e o guitarrista Tomo Miličević foram os primeiros a entrar e foram recebidos com uma histeria feminina que só se intensificou quando, instantes depois, Jared se juntou a eles. De cabelo puxado para trás com gel e óculos escuros, o cantor começou pa cantar "Kings and Queens", passando de seguida por "A Beautiful Lie", "Attack" e "Search and Destroy". Depois de mostrar a barriga, para delírio das fãs, o cantor começou a provocar o público para que este respondesse de forma mais entusiasmada, recorrendo aos habituais elogios a Portugal. Entre pedir uns óculos de sol vermelhos em forma de coração a uma fã que estava mais preocupada em tirar fotos do que em saltar, como Jared tinha pedido, e mais alguns momentos de bajulação ("É este o Portugal que eu conheço e amo. São os melhores do universo"), a banda caminhou para "This is War", que teve direito a chuva de balões vermelhos. Instalou-se o silêncio e o vocalista regressou sozinho ao palco para cantar três musicas acústicas, com duas delas a serem cantadas numa plataforma estrategicamente colocada no meio da plateia. "Hurricane", um dos singles mais recentes, "Alibi" e o início de "The Kill" foram os contemplados no set acústico.

"Estavamos muito preocupados com o fato do concerto poder não se realizar. Alguns dos nossos melhores shows aconteceram aqui", exclamou Leto, enquanto alguém ao nosso lado se queixava do som da banda em palco ("Não é nada como nos CDs"). "Quando me aproximo, não consigo perceber quem são os mais bonitos", continuou o cantor antes de detonar a bomba: "O nosso tempo é um pouco mais curto hoje por causa do acidente. Mas depois vêm os Chemical Brothers". Aplausos e assobios ecoaram pelo recinto. Nada que "The Kill", cantado bem pertinho da plateia, com Jared em cima das grades, não resolva.

O final anunciado chegou com "Closer to the Edge", depois de o músico puxar três fãs para o palco e de lhes pedir que lhe ensinassem a dizer algo em português: "Eu amo-vos" e "Vocês são loucos" foi o resultado da aprendizagem. A chuva de confettis pôs fim ao show: "Vemo-nos em breve. Obrigado" foram as últimas palavras que se ouviram.

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